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O curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), instituição pública de ensino, foi criado em 1969, por meio da resolução n° 002/69 do Conselho Universitário (CONSUNI), inicialmente denominado curso de Jornalismo. Ainda neste ano, com a reestruturação dos cursos da Universidade, surgiu a ideia de dividi-lo em habilitações. Dessa forma, em 1971, passou a denominar-se Curso de Comunicação Social como é conhecido e, em 1972, definiram-se as habilitações de Jornalismo e Relações Públicas.

O curso é diurno, funcionando nos turnos matutino e vespertino e oferece 34 (trinta e quatro) vagas, sendo 50% das vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e 50% das vagas pelo Processo Seletivo Contínuo (PSC). Atualmente, a titulação conferida aos formandos é a de Bacharel em Relações Públicas.

​Em setembro de 2019, o curso foi avaliado com conceito 5, nota máxima atribuída, pela Comissão de Avaliação do Ministério da Educação, que realizou o processo de reconhecimento do curso, por meio de avaliação in loco. Até aquele momento, o curso era avaliado com a nota 3.

Estrutura do Curso 

O curso de Relações Públicas da UFAM é operacionalizado com base em disciplinas obrigatórias e optativas, oferecidas em 08 períodos, totalizando 04 anos de graduação. Além disso, há três matrizes curriculares ativas, 1984 e 2012 e uma corrente, a de 2012/1, com obrigatoriedade dos alunos desta última, ingressantes a partir de 2015, no cumprimento de 210 horas de estágio e 200 horas de atividades complementares de extensão, pesquisa e/ou monitoria. As disciplinas obrigatórias visam oferecer ao aluno uma formação humanística, crítica e analítica do mercado de trabalho, sendo assim distribuídas em disciplinas teóricas, técnicas e de pesquisa da área da comunicação.

O curso de RP propicia a formação de gestores dos processos comunicacionais nas organizações mediante a compreensão do campo teórico e técnico-científico do ambiente comunicacional e das relações públicas, visando a uma formação comprometida com a ética, crítica, reflexiva, humanista e que valorize o desenvolvimento regional sustentável.

O estágio obrigatório visa aproximar o aluno do mercado de trabalho, no intuito de promover o desenvolvimento de habilidades e competências discutidas em sala de aula. As atividades de extensão, por sua vez, visam levar o aluno a perceber a comunidade como campo de atuação de sua futura atividade profissional, compreendendo seu papel como cidadão como, por exemplo, a participação na Agência Experimental de Comunicação (AGEXCOM) e nos projetos oferecidos pelos docentes através das Atividades Curriculares de Extensão (PACE) e do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX).

​Já as atividades de monitoria têm por objetivo apresentar ao aluno a atividade docente, tendo um papel de apoio ao professor da disciplina. As atividades de pesquisa oferecidas visam formar o aluno-pesquisador, o qual, ainda nos primeiros períodos de faculdade, tem a possibilidade de investigar cientificamente a área da comunicação, o que ainda poderá contribuir no ingresso do aluno em Programas de Pós-graduação. 

​Atualmente, o aluno pode participar dos seguintes grupos de pesquisa: Grupo de Pesquisa em Relações Públicas, Grupo de Pesquisa em Semiótica da Comunicação (Mediação), Grupo de Pesquisa Comunicação Social: Estudos Interdisciplinares da Ufam, Grupo de Estudos em Relações Públicas (GERP) e do Grupo de Pesquisa em Informação e Comunicação (GRUPIC). Pode, ainda, desenvolver pesquisas através do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) e participar do Programa de Educação Tutorial (PET).